31 de dezembro de 2022
4 de outubro de 2022
Entregar-me ao sagrado foi das coisas mais difíceis e bonitas que eu já vivi. Escolher entregar-se ao desconhecido é o maior ato de amor e confiança possível, ao meu ver. E pra nós, que vivemos o transe, entregar-se ao Orixá pela primeira vez é entregar nosso corpo e nossa existência à incerteza de sentimentos e sensações que só saberemos depois de viver aquilo tudo. Ainda mais sendo rombona, como somos. Imagino que, pra você que sente o transe do Orixá de outra forma, talvez (e provavelmente) a sensação deva ser outra.
Te encontrar, nessa vida, pra mim é um abismo bastante parecido. Por vezes me pergunto o que Orixá espera do nosso encontro. É sagrado, eu sei, mas por que? Pra quê? De onde vem? Daí eu me lembro de quando sentei na esteira pela primeira vez... é isso. Não tem explicação, o sagrado acontece diante de nossos olhos de forma assustadoramente mágica e poderosa e a gente não pode fazer nada a não ser aceitar e viver o que ele nos proporciona.
Como qualquer caminho humano, o do sagrado nos é também cheio de erros e acertos. Nossos e dos que nos acompanham na caminhada. E por mais que a gente às vezes pense em desistir, a gente sabe que sem ele a gente não tá inteira.
Hoje escrevo pra celebrar contigo esse ciclo que se fecha e pra desejar muitas alegrias nesse novo que se abre.
Que seu caminho no Axé siga sendo de sabedoria e de humildade e que o Orixá possa sempre se fazer presente na vida das pessoas através de suas mãos! Admiro sua trajetória e sou muito grata por te ter em meus caminhos.
Que Oxalá te encha de paz! Oxum te cubra de amor! Xangô zele sempre pela justiça em sua vida! E que Iemanja prospere seus caminhos ainda mais e leve pra longe toda inveja que possa te alcançar!
Você, pra mim, é família. Te amo.
27 de julho de 2022
4 de julho de 2022
Sou grata por me permitir te ver essência. Agradeço sua existência.
6 de junho de 2022
24 de maio de 2022
4 de maio de 2022
4 de abril de 2022
9 de março de 2022
Hoje não é 8M.
11 de janeiro de 2022
A FAMOSA E TEMIDA AUTO ESTIMA
3 de julho de 2021
14 de fevereiro de 2021
O Carnaval! A tal da festa da carne...
Por aqui o ano começa no Carnaval e termina depois dele.
O Carnaval que pulsa tanto em mim desde que me conheço por gente!
O Carnaval da infância nas escolas de samba de São Paulo... O Carnaval da herança de pai e mãe que brilha os olhos na foto mágica do casal cheio de felicidade e amor do qual sou fruto, apesar de não tê-lo conhecido...
O Carnaval dos blocos e becos e vielas... O Carnaval dos Maracatus... O Carnaval dos sorrisos, dos afetos, dos amores...
O não ter Carnaval esse ano significa tanto pra mim!
Logo eu que sorri tanto comemorando e amando tanto em tons de roxo e amarelo nos últimos...
Um amor nascido no Carnaval. Vivido nos carnavais. Um amor de pureza. Cheio de erros, mas com tantos acertos... Amor de Carnaval, como dizem... Mas não como julgam... Um amor que de tanto brilhar se fez luz e decidiram apagar.
Um amor abençoado pelo carnaval. Eu vivi um amor abençoado pelo Carnaval! Abencoado pelo samba, pelo maracatu e pelas marchinhas! Abençoado pelo glitter! Abencoado por bandeiras e estandartes! Do inicio ao fim.
Mas assim como o Carnaval, ele se foi numa quarta feira cinza, de cinzas num triste mês de março que já foi de tantas alegrias, mas que teimou em ser de tristeza no ano que passou.
E a quarta feira se transformou em dias cinzas pra que eu aprendesse a (re)colorir a vida.
PAUSA.
Poderia ser um ano qualquer... mas minha rainha maior também escolheu ir. Ela que fazia o mês de março ser de alegrias e comemorações.
Fevereiro se aproximou e meu coração foi ficando pequeno e aflito... O impulso pulsante das alegrias dos carnavais vividos se misturando com os medos e as ausências presentes nas memórias de amor e alegrias...
E NÃO VAI TER CARNAVAL.
E pode parecer arrogância ou ego demais dessa amante do Carnaval, mas às vezes parece até o universo respeitando meu tempo... pra que a alegria possa voltar a brilhar em roxo e amarelo no meu coração.
Feliz Carnaval!
6 de setembro de 2020
4 de setembro de 2020
Akai Ito
"Contam os mais velhos que um fio invisível conecta os que estão destinados... Independentemente do tempo, lugar ou circunstância… O fio pode esticar ou emaranhar-se, mas nunca irá partir.”
22 de agosto de 2020
Você quer sinceridade?
Tá se achando demais. Se achando poderosa. Se achando madura. Se achando superior. Menos, meu amor, bem menos. Se permita viver suas verdades. Se permita sentir seus sentimentos. Ta triste de ver sua hipocrisia escorrendo pelos poros. Ta triste de ver o ódio brotando de seus olhos. Você não precisa disso. Você nao precisa desses. E na verdade é exatamente porque não precisa e é tão melhor que eles, que eles te fazem sentir tão importante. Pra que se sinta protegida em todas as suas fragilidades enquanto resolve o que eles precisam. E no eles, nao leia o óbvio. Sinta. Pense. Você não é um troféu pra ser exibido numa estante. Por ninguém. NINGUÉM. Você não é trampolim de pessoas mal sucedidas profissionalmente, como elas. E no elas, não leia o óbvio. Sinta. Pense. Você saberá.
Entao te digo, ainda mais triste é te ver sendo usada por pessoas tão sem caráter. Não é uma. Não são duas. Nem três. E não infelizmente não estou falando de quem você imagina... E digo mais, eu sei que se você por um milagre lembrasse que esse lugar existe e viesse até aqui ler essas palavras mal escritas, duvidaria de tudo o que escrevo e digo, mas, sabe? Eu aprendi com o seu abandono não só por ter ido, mas pela forma que foi e por tudo que me levou (e não, eu não falo de bens materiais) e com seu ego, a confiar na minha espiritualidade. Eu sei porque estou de pé. Eu sei porque carrego a responsabilidade de ser quem sou. Hoje, mais do que nunca eu sei. E sabe? Nunca tive tanto medo e tanta certeza ao mesmo tempo. Um passo de cada vez. Firme. Devagar. Pra poder dar o primeiro passo pra fora. De cabeça erguida sempre. E nunca pela porta dos fundos ou fugindo, como fez. Eu não tenho medo de encarar de frente seja lá o que for.
Ah, e antes que eu me esqueça. Eu nao quero dinheiro. Nunca quis. Essa nao sou eu. Minha mãe me ensinou a ser quem sou. Com cada defeito e com cada qualidade. Minha mãe a quem tando diz admirar, abriu mão de todos os bens e de tudo que construiu pela guarda das filhas. E assim me ensinou a seguir sem medo de erguer a cabeça e chorar. Porque as raizes precisam de água pra fazer brotar novas folhas nos galhos que são arrancados.
Seja feliz.
12 de agosto de 2020
Enfim. A Tapioca morreu. Suzan me ligou chorando. Queria poder estar com ela.